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Trump em Israel: “Fim da era de morte e começo da era de fé e paz”

Publicada em: 13/10/2025 08:22 -

 

Mediador do acordo que levou ao cessar-fogo entre Israel e o Hamas e à troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, o presidente dos EUA, Donald Trump, discursa no Knesset, o Parlamento de Israel, na manhã desta segunda-feira (13/10).

“Esse não é só apenas o fim de uma guerra. É o fim de uma era de terror e morte, e o começo de uma era de fé e de paz, e de Deus”, disse Trump logo no início de sua fala.

O norte-americano ressaltou a libertação dos reféns isralelenses que estavam sob poder do Hamas. “Depois de dois anos terríveis, escuridão, prisão, vinte reféns corajosos estão retornando para o abraço glorioso de suas famílias. Vinte e oito outras reféns amados vão voltar para descansar em paz no solo sagrado”, destacou.

“Depois de anos de guerra, de perigo sem fim, hoje os céus estão calmos, as armas se silenciaram, as sirenes pararam, o sol se levantou na terra sagrada que está finalmente em paz”, observou.

 

“Obrigado, Bibi”

O norte-americano agradeceu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natenyahu – “Muito obrigado, Bibi, ótimo trabalho” – e também aos líderes das nações árabes e do mundo muçulmano, ” quese uniram para pressionar o Hamas para libertarem os reféns e enviá-los para casa”.

“Nós tivemos muita ajudade muita gente, gente que vocês nem imaginam. Eu quero dizer que somos gratos, que foi um triunfo incrível para Israel e para o mundo, que nós tenhamos agora essas nações trabalhando juntas como parceiros na paz. E é muito incomum ver isso, mas isso aconteceu. E esse é um momento para marcar no tempo, gerações a partir de hoje, e ao se lembrar desse momento em que tudo mudou. Em que começou uma mudança que mudou tudo para melhor”, falou.

Alguns pontos do discurso de Trump:

Era de ouro: “O mundo dos Estados Unidos que vivem uma era de ouro, Israel também e o Oriente Médio também. Eles vão trabalhar juntos”.

Guerra entre a Rússia e Ucrânia: Uma guerra que, por sinal, não teria acontecido se eu fosse presidente. Sete mil jovens soldados morrem toda semana, mais até na última semana. É uma coisa terrível que não teria acontecido, mas enfim, aconteceu. E eu ganhei a eleição e eu herdei essa guerra terrível.

Fim de guerras: “Nós conseguimos acabar com oito guerras em oito meses e agora inclui essa. Se eu posso dizer bom, até ontem eu falava sete, hoje eu posso falar oito porque os reféns voltaram”.

Força militar: “Os Estados Unidos têm a força militar mais forte, a maior, hoje na história do mundo. Nós temos armamentos que ninguém nem imaginava. Nós reconstruímos as forças militares e tivemos muito orgulho de fazer isso, mas algumas coisas eu odiei ter de fazer”.

O povo palestino: “Do 7 de outubro até esta semana, Israel foi uma nação em guerra que atacou um povo de fé, um povo orgulhoso. E só um povo assim poderia aguentar o que passou. Foi um período duro para muitas famílias em toda essa nação. Foram anos em que as pessoas não viram um dia real de paz verdadeira, mas agora não só para israelenses, mas para palestinos”.

Força das armas: “Israel, com nossa ajuda, conseguiu tudo com a força das armas. Agora é hora de traduzir essas vitórias contra os terroristas do campo no preço final da paz, da prosperidade para todo o Oriente Médio”.

Trump terminou o discurso, que durou cerca de uma hora, sob aplausos: “Eu amo Israel, estou com vocês até o fim. Vocês serão melhores, maiores, mais fortes, e mais amados do que nunca”.

Na cidade sagrada

Trump foi recebido no aeroporto de Tel Aviv pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e pelo presidente Isaac Herzog, bem como por membros da delegação americana já em Israel, liderada por seu genro, Jared Kushner, e sua filha Ivanka Trump.

 

O líder dos EUA seguiu para Jerusalém sob rigorosas medidas de segurança e, uma vez na cidade sagrada, se encontra com as famílias dos reféns e faz um discurso em inglês perante o Parlamento.

O líder americano deve continuar sua viagem de Israel para a cidade turística egípcia de Sharm el-Sheikh para participar de uma cúpula de paz que contará com a presença de mais de 30 países, mais de 20 deles representados por seus chefes de Estado ou de governo.

Com informações do portal DW, parceiro do Metrópoles.

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