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Ex cita sexo forçado, agressões, abusos e quer prisão de advogado

Publicada em: 07/09/2020 08:47 - Notícias

A empresária Mariana de Mello Vidotto formalizou uma representação criminal contra o advogado Cleverson Campos Contó, seu ex-namorado, a quem acusa de uma série de agressões físicas e psicológicas. Ela o acusa de estupro, abuso e ameaça de divulgação de um vídeo intimo.

O caso veio à tona nesta semana, após Mariana e um grupo de mulheres se reunir e denunciar o advogado. Ele nega as acusações de "abuso psicológico, físico ou emocional" (leia AQUI).

 A representação pede a prisão do advogado e a instauração de um inquérito para apurar as denúncias.

O que quero não é vingança, é justiça, porque só quem passa por esse tipo de violência sabe o que é ter que lidar com as marcas para o resto da sua vida

Em vídeos publicados em seu perfil no Instagram, a empresária afirmou que o ex-namorado é um "sociopata" com “grande poder de compra”.

“Mesmo sem citar o nome dele, eu sofri um processo com uma multa de R$ 120 mil diários, caso eu fosse me referir a ele e assumisse que ele era o autor do que me tinha acontecido. Eu perdi 9 quilos, sofri todo tipo de agressão”, disse.

Em outro trecho, ela disse ficar contente por ter conseguido juntar todas as vítimas de Cleverson.

“O que quero não é vingança, é justiça, porque só quem passa por esse tipo de violência sabe o que é ter que lidar com as marcas para o resto da sua vida. Isso vai muito além de nós, além dele. Pessoas como ele existem aos milhares”, afirmou.

Na representação criminal, Mariana disse que o ex-companheiro a impedia de ter amigos, contato com familiares e também de sair.

“Nas raras vezes em que ia fazer algum passeio ou ir a academia, tinha que a todo momento atender as ligações, mandar a localização, selfies, para provar que nenhum homem se aproximava, num ciúme doentio”, diz trecho do documento.

Crises de fúria

Além disso, ela também afirmou que o agressor tinha crises de fúria e a agredia verbalmente e fisicamente, forçando inclusive a praticar atos sexuais contra a sua vontade.Ela disse que isso ocorria de forma constante.

Em algumas vezes, ainda segundo a representação, o advogado exigia que os atos sexuais fossem filmados, impondo que ela fingisse ser prostituta, que apanhasse e contracenasse com personagens bissexuais.

Mariana afirmou que tentou por diversas vezes se separar de Cleverson, mas nunca conseguia.

“As agressões eram sempre sucedidas de pedidos de perdão, promessas de melhora, de tratamento psicológico, igreja, presentes e demonstrações de amor, flores, etc. O agressor além de pedir perdão, tentar reconquistar a confiança e o carinho perdido nas agressões, por vezes ameaçava divulgar os vídeos e expor a intimidade da vítima para toda sociedade”, diz outro trecho da representação.

A empresária disse que só conseguiu se separar do advogado após fugir do apartamento dele e ir para a casa dos pais. Após isso, foi atrás das ex-namoradas do suspeito e descobriu uma série de agressões relatadas, bem como que os vídeos sexuais dela haviam sido enviados para essas mulheres. 

De acordo com o documento, o advogado sempre usou do mesmo mecanismo de conquista, agressão e ameaça com suas vítimas.

A defesa pediu que, caso não seja possível a prisão de Cleverson, sejam impostas medidas cautelares, que o impeçam de se aproximar da empresária.


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