Prefeito cita “campanha tensa”, mas não crê em crime político

DA REDAÇÃO

O prefeito reeleito de Peixoto de Azevedo (a 672 km de Cuiabá), Maurício Ferreira (PSD), prefere não acreditar que seu assessor de imprensa, Ediney Menezes, tenha sido assassinado por questões políticas.

"Prefiro [acreditar] que tenha sido um acerto de contas por inimizade do que uma questão política", afirmou.

O jornalista foi morto com três tiros na cabeça disparados por dois homens que ocupavam uma moto, na noite do último domingo (15), após a votação que garantiu a reeleição de Ferreira.

O prefeito disse que o pleito municipal foi bastante tenso e que a notícia da morte do assessor pegou a todos de surpresa. 

"Ele foi um grande companheiro, um parceiro da gente. Sempre foi muito ativo na campanha", disse.

No dia do crime, o prefeito relatou que havia conversado com Ediney durante a tarde na sede da produtora responsável pela campanha. Ferreira se despediu e foi para sua residência acompanhar a apuração dos votos com a família.

Após a divulgação do resultado oficial, por volta das 22h30, a equipe decidiu fazer uma carreata pelas ruas da cidade. 

No momento do crime, Ediney e o amigo Iago Chaves estavam indo se juntar ao resto do grupo. 

O prefeito lamentou a perda do assessor e prestou solidariedades à família.

"Ele era um bom menino, uma pessoa gentil e educada. Eu o conhecia desde pequeno. Ele não era uma pessoa má. Lamento pela família e pela grande perda", disse. 

Ele disse ainda que pede urgência para que as investigações sejam concluídas. 


 

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