Áudios de operadores de torres de controle com piloto de helicóptero de Kobe Bryant são divulgados
Foi divulgado um áudio dos últimos diálogos entre operadores de torres de comando da Califórnia e o piloto de helicóptero do acidente matou o ex-astro da NBA Kobe Bryant, sua filha e sete outras pessoas perto de Los Angeles, nos Estados Unidos, no domingo (26).
O site VASAviation tornou os diálogos públicos. O helicóptero, que é identificado pela sigla N72EX, conversa com três operadores diferentes. O primeiro pede para que o piloto entre em contato com a unidade controladora de Van Nuys.
Essa operadora passa condições de voo, como vento e visibilidade. O piloto responde com informações da sua situação.
A operadora pede para que ele entre em contato com uma torre chamada Socal. O piloto responde afirmativamente, e, logo depois, pede autorização para entrar em uma rota de voo.
A operadora aprova, mas pergunta logo em seguida se ele está fazendo a transição em condições de acordo com as regras de voo visuais. Ele diz que tem visibilidade.
A atendente pede novamente para que o piloto do helicóptero entre em contato com a outra torre de Socal.
Esse terceiro operador tenta entrar em contato, mas não consegue. "Helicóptero 72EX, diga suas intenções", pede ele. Não há resposta.
A última fala do funcionário da torre de comando é a seguinte: “Helicóptero 72EX, você ainda está em um nível muito baixo para acompanhamento de voo neste momento”.
Condições climáticas ruins
Entre os fatores que se espera estar na linha de frente da análise estão as condições climáticas, uma vez que os meteorologistas relataram nuvens baixas e visibilidade limitada nas proximidades no momento do acidente, e várias testemunhas oculares observaram uma névoa espessa sobre o vale onde o helicóptero caiu.
O nevoeiro na área era tão ruim no domingo de manhã que tanto o Departamento de Polícia de Los Angeles quanto o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles determinaram que suas frotas de helicópteros ficassem em solo, informou o Los Angeles Times, citando autoridades.
Fonte: G1